Agora que há uma nova vaga de divulgação das veredas e levadas da Madeira junto da comunidade, com coisas como a exposição do clube Pés Livres no MadeiraShopping e com o programa da RTP Madeira Caminhos da Natureza, e agora que foi concluída a primeira parte do programa de recuperação que a Edimade levou a cabo em dezoito percursos (e que pelos vistos vai ser estendido a mais quatro), havendo inclusive um deles já acessível para quem anda de cadeira de rodas, eis a altura ideal para subir um pouco a fasquia.
Quer dizer, é mais do que justo que nós madeirenses, que ainda por cima fomos abençoados com este gentílico tão florestal, tenhamos estas boas oportunidades de conhecer aquele que é provavelmente o nosso mais importante património. E há que reconhecer o papel que gente como o Raymond Courtyard tem desempenhado junto da nova geração, para que os jovens funchalenses que, ao contrário de mim, não têm uma ascendência rural, possam conhecer esses prodígios.
Aquilo que eu proponho é, então, uma perversão desse serviço público: um olhar detalhado sobre algumas das nossas mais perigosas (mas porventura mais interessantes) levadas e veredas , precisamente aquelas que não vêm listadas no livro do Mr. Courtyard nem no Rother nem quejandos, mas que, enfim, talvez possam um dia vir a ser contempladas por esses projectos de recuperação governamental e empregar mais uns quantos presidiários.
NB. Não vai estar disponível numa Fnac perto de si.
12.03.2007
Madeira's Most Dangerous Levadas and Mountain Walks - Pt0
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